No mundo da tecnologia, é comum definir anos por marcos importantes. Em 2024, vimos uma expansão significativa no uso experimental de Inteligência Artificial, especialmente na aplicação de agentes inteligentes.
Ao entrarmos em 2025, especialistas e líderes de TI indicam que será o momento em que esses experimentos se consolidarão, trazendo retornos reais sobre o investimento em IA, além de fortalecer o papel da orquestração de IA nas empresas. A expectativa é que as organizações simplifiquem a gestão de aplicações e agentes de IA.
A seguir, exploramos algumas tendências esperadas para 2025.
Mais implantações práticas
Segundo Swami Sivasubramanian, vice-presidente de IA e dados da AWS, 2025 será marcado pela busca por produtividade, com executivos mais preocupados em justificar os custos relacionados à IA. A eficiência será essencial, o que implica entender como agentes podem melhorar fluxos de trabalho internos e externos.
Akshay Krishnaswamy, arquiteto-chefe da Palantir, reforça essa visão. Ele comenta que muitos executivos estão ansiosos para ver resultados concretos de seus investimentos em IA, evitando mais rodadas de testes sem retorno prático.
Crescimento de frameworks de orquestração
Com a crescente necessidade de gerenciar múltiplos agentes de IA, a demanda por frameworks de orquestração está em alta. Empresas como LangChain já oferecem soluções, mas novas opções, como o Magentic da Microsoft ou o LlamaIndex, devem surgir para atender às diversas necessidades do mercado.
Segundo Chris Jangareddy, diretor da Deloitte, 2025 será um ano empolgante para esse segmento. Ele prevê que novos players entrarão no mercado, cada um buscando construir camadas de orquestração mais eficientes.
Agentes mais avançados e integrações aprimoradas
Os agentes de IA ganharam destaque em 2024, e em 2025 esperamos ver sua integração mais ampla nos fluxos de trabalho das empresas. Isso inclui a capacidade de transferir contexto entre diferentes plataformas, utilizando ferramentas como o Bedrock da AWS e o Agentforce da Salesforce.
Entretanto, para obter sucesso, as organizações precisarão superar desafios na adoção por parte dos funcionários. Don Vu, diretor de dados da New York Life, destaca que a “última milha” — convencer os colaboradores a utilizar ferramentas de IA — continuará sendo um obstáculo importante.
Conclusão
2025 será um marco para consolidar a eficiência na aplicação de IA, com avanços em frameworks de orquestração, agentes mais inteligentes e integração entre sistemas. No entanto, o sucesso dependerá não apenas da tecnologia, mas também da capacidade das empresas em engajar seus colaboradores e transformar processos organizacionais.