A China segue ampliando sua participação na área de inteligência artificial. Após iniciativas como o fenômeno DeepSeek e os avanços da Alibaba com seus modelos inovadores, surge uma nova proposta: Manus AI. Essa tecnologia, descrita como um “agente de IA”, é capaz de realizar pesquisas, criar textos, organizar planilhas e até gerar códigos de programação.
O que torna o Manus AI único?
Diferente de outras tecnologias, o Manus AI promete operar de forma autônoma, simulando o comportamento de um cérebro humano. Conforme informações do site do projeto, ele se destaca em diversas atividades, seja no ambiente profissional ou pessoal, com o objetivo de facilitar o trabalho enquanto o usuário se dedica a outras tarefas.
Yichao ‘Peak’ Ji, cofundador do projeto, considera o Manus AI um marco na concepção de inteligência artificial geral (AGI, na sigla em inglês). O objetivo é desenvolver softwares capazes de executar tarefas complexas com um raciocínio semelhante ao humano.
Como funciona na prática?
Ao interagir com o Manus AI, a ferramenta vai além de simples respostas automáticas. Ela analisa, planeja e otimiza suas próprias decisões sem necessidade de intervenções. Um exemplo: imagine que você precisa contratar um novo funcionário. Com uma pasta de currículos em mãos, o Manus AI pode analisar os documentos, cruzar as informações com as demandas do mercado e oferecer uma recomendação, incluindo uma planilha detalhada.
Atualmente, o Manus AI está disponível em fase beta privada, exigindo um código de convite para acesso.
Abertura de código: uma tendência?
Seguindo a tendência de tecnologias como o DeepSeek, o Manus AI planeja abrir o código de alguns de seus modelos até o final do ano. Isso pode democratizar o uso da inteligência artificial, permitindo que desenvolvedores e pesquisadores criem novas aplicações e expandam as possibilidades da ferramenta.
Yichao Ji destaca que o projeto, baseado em um sistema multiagente com diferentes modelos, visa colaborar com a comunidade para ampliar as inovações em IA.
Para saber mais sobre o impacto de tecnologias como essa, confira este artigo sobre licenças de modelos abertos, que analisa os desafios e oportunidades no setor de inteligência artificial.