O icônico Museu do Futuro, envolto em uma arquitetura futurista em Dubai, se destaca como uma das maiores inovações culturais do século. Brendan McGetrick, diretor criativo do projeto, compartilhou recentemente suas ideias em uma exposição itinerante no SXSW 2025, em Austin, onde apresentou um vislumbre de como será o mundo daqui a 50 anos. Abaixo, você verá os principais insights deste diálogo.
Planejando um Museu sem Referências
De acordo com McGetrick, o desafio inicial foi entender o que realmente significa criar um “Museu do Futuro”. Sem precedentes a seguir, a equipe teve liberdade para imaginar, projetar e moldar experiências que imergem os visitantes em ambientes futuros. Ele destaca que o objetivo era fazer com que as pessoas sentissem o impacto do futuro, em vez de apenas observá-lo.
Com base nos valores e prioridades políticas de Dubai, a narrativa do museu foi construída para refletir uma visão local e ao mesmo tempo universal. O museu abraça a ideia de explorar temas como inteligência artificial, biologia sintética e adaptação climática, sempre com uma abordagem imersiva.
Tecnologias e Narrativas
Embora o museu utilize tecnologias como projeções, áudio espacial e sensores de movimento, McGetrick enfatizou que a narrativa é o núcleo do projeto. Em vez de depender exclusivamente de AR ou VR, a equipe se inspirou no cinema e no design de cenários para criar ambientes que conectam visitantes aos conceitos apresentados.
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Dados que Impactam
Desde sua abertura em fevereiro de 2022, o Museu do Futuro tem recebido 1,3 milhão de visitantes anualmente, com 30% deles sendo pessoas que nunca haviam pisado em um museu antes. Isso destaca o apelo amplo e o impacto educacional que o espaço proporciona. A diversidade do público, composta por visitantes de 177 países, também representa um ponto forte do projeto.
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Explorando Temáticas Futurísticas
O museu divide suas exposições em temas como espaço, saúde e ecologia, levando os visitantes ao ano 2071. Um dos andares é dedicado à restauração ambiental através da ciência e tecnologia, abordando soluções para os desafios climáticos e como a humanidade pode reconstruir sua relação com a natureza de forma sustentável.
Para os mais jovens, elementos de gamificação foram integrados ao museu, incentivando habilidades como colaboração e criatividade. É uma experiência física e interativa, desenhada para ensinar conceitos enquanto engaja.
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Reflexões sobre o Futuro
McGetrick conclui que a missão do museu não é prever o futuro, mas incentivar as pessoas a se conectarem com ele. Em vez de focar em cenários distópicos, o espaço oferece uma visão otimista, mostrando que o futuro pode ser moldado positivamente com as decisões certas e intervenções éticas.
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A experiência é um lembrete poderoso de que o futuro não está apenas nas mãos das grandes corporações ou governos. Ele pertence a todos nós, e cada escolha individual contribui para moldar o mundo que veremos. Então, qual será o impacto das suas decisões hoje?